Afinal, para o IBGE, o que é ser pardo?

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POST ATUAL SOBRE O ASSUNTO: Clique aqui ->  Dicas Reprovados na cota para pardos

 

Olá companheiros de jornada,

Hoje vou ser breve e objetiva. Mais um concurso pra se inscrever; mais um concurso com cotas para negros e PARDOS; Mais uma vez a dúvida me assombra.

Eis o que diz a legislação:

– A lei Lei nº 12.990/2014:

Art. 2o Poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

– Resolução n. 203/2015 do Conselho Nacional de Justiça.

Art. 5º Poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos, no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Afinal de contas: O QUE É SER PARDO PELO QUESITO COR OU RAÇA UTILIZADO PELO IBGE???

Já tivemos algumas postagens sobre essa discussão; surgiram várias coisas interessantes e tal. Mas ninguém conseguiu trazer algo legal (no sentido de lei); algo que nos desse uma descrição real do que é pardo. E continuo recebendo perguntas sobre isso!!! E continuo sem respostas!!

Colegas, professores, juristas, ajudem-nos!!!! Seguidores, citem pessoas que vocês acham que possam ter capacidade de nos dar uma luz e peçam pra eles deixarem suas opiniões/esclarecimentos/certezas aqui. (Lembrem-se: não adianta resposta no facebook; tem que responder aqui no fórum!! Queremos ajudar a todos!!!).

Não aguento mais essa dúvida de me inscrever ou não nas cotas. Não sou negra, não sou branca. Tenho a pele morena. Sou pardo (a)?

Sinceramente? Chateada por essa obscuridade das bancas, da lei, de tudo a esse respeito. Estamos falando de estudar para um concurso (diga-se, se matar de estudar…), passar no bendito, e ficar na insegurança de alguém dizer que acha que sou “branca”, e simplesmente, eu ser impedida de tomar posse, ou ter uma enorme dor de cabeça com um processo judicial.

E, por favor, não me venham com: “se tem tanta dúvida, não se inscreva; não use as cotas; bla bla bla”. Se a lei me dá um direito, vou usá-lo sim. Outra coisa: essa postagem é para conseguirmos a tal DESCRIÇÃO DO IBGE, e não discutirmos se as cotas são justas, ou não. Para isso, já temos 2 postagens anteriores com ampla discussão, e que continua ativa pra quem quiser opinar a respeito e ver a opinião de todos.

E sei que muitos (só olhar os comentários das postagens anteriores aqui no blog a respeito) também tem essa dúvida.

Bom, é isso. Perceberam que meu humor hoje está um pouco alterado, não é? Simplesmente porque fui me inscrever pro concurso, e lá estava a tal opção de cotas, e lá estava a imensa dúvida/insegurança em minha frente, de novo.  😯  😯  😯

A propósito, já viram o que está acontecendo no concurso do Itamaraty?

Itamaraty aperta cerco contra fraudes em cotas de oficial de chancelaria

Verificação de autodeclaração racial de candidatos a diplomata deve acontecer a portas fechadas

Justiça impede posse de candidatos que fraudaram cotas em concurso no Itamaraty

Vocês, que tem a mesma dúvida a respeito, já se imaginaram serem questionados dessa forma? 😕 😕

Alguém dá uma luz!!!!!!

Curiosidade: essas são pessoas que o site Winkpédia declara como pessoas pardas. Continuo confusa.. Mas minha pele é bem parecida com a da Débora Nascimento.

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PS: Não esqueçam de marcar a caixa “Avise-me sobre comentários seguintes por email.” para que saibam quando responderem aos seus comentários, tá?

Beijos com um pouquinho de angústia no coração!!

84 Comments

  1. Psiconcurseiro

    13 de dezembro de 2015 at 18:31

    Boa noite amiga DC
    Espero poder te dar alguma luz sobre a questão com minha opinião como concurseiro cotista.
    Vc gostaria de saber qual a definição de preto ou pardo segundo o IBGE e encontrei esse texto a respeito (http://www.ecodebate.com.br/2010/06/28/a-definicao-de-corraca-do-ibge-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/) que contém esse trecho esclarecedor “ Pardos e pretos são categorias de classificação da cor da pele tomadas a partir da auto identificação da pessoa que responde a pergunta do IBGE. Assim, um entrevistador pode achar que a cor da pele de uma pessoa é preta, mas o próprio entrevistado pode se achar da cor parda ou branca.”
    Entendo perfeitamente sua aflição já que a lei de cotas traz em seu texto o “quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”, no entanto o que venho acompanhando nos editais dos últimos concursos e nos questionamento judiciais em relação às cotas é que nenhum deles, na prática, se ateve ao tal quesito e imagino que seja justamente pelo fato de ser uma auto identificação. Pois, para o IBGE, basta que nos consideremos negros ou pardos para sermos contabilizados com tal.
    As notícias que vc postou evidenciam que o que vem de fato sendo considerado para a averiguação é fenótipo (genética + fatores ambientais, ou seja, a cara de preto ou pardo). Veja nesta notícia (http://br.blastingnews.com/brasil/2015/11/cota-racial-justica-decide-que-e-preciso-ter-aparencia-de-negro-para-ser-cotista-00649153.html) que uma decisão judicial bem recente, tendo como precedente uma decisão do STF, considerou que o decisivo para ter direito à cota, além de a autodeclaração, é ter a aparência de negro, de pardo (mestiço). Dessa forma é possível concluir que mais importante do que o quesito do IBGE é de fato a aparência física do candidato à cota.
    A lei 12.990 ainda não possui uma regulamentação e assim tem cabido às bancas conjuntamente com os órgãos responsáveis pelo concurso a verificação da veracidade da autodeclaração. Cada uma vem fazendo de uma maneira: no último concurso de agente da PF o cespe solicitou que fosse enviada a autodeclaração assinada e uma fotografia do rosto para ser analisada por uma banca composta por 5 membros e bastava quem apenas 1 deles considerasse o candidato como negro para que assim ele o fosse (sic) , porém esse procedimento foi questionado na justiça e consequentemente anulado. A partir de então o cespe tem feito em conjunto com o órgão selecionador uma entrevista gravada perante uma banca para a verificação da condição de negro. A ESAF também tem feito entrevista porém com uma banca multiétnica de 9 membros. Ano passado minha esposa foi aprovada e classificada como cotista em concurso da CETRO em que bastou o envio da autodeclaração assinada através dos correios para que ela fosse considerada negra. Assim amiga DC, quem deveria estar aflita pela falta de um critério formal e objetivo é a administração pública, pois o que têm acontecido é o embaraço judicial de vários concursos por falta dessa regulamentação. Por enquanto tem cabido a essas bancas apontar quem é ou não é negro e à justiça dirimir eventuais questionamentos. Ah sim, eu tenho me referido a negros conforme o IBGE, que considera como negro quem se auto identifica com preto ou pardo.
    Então é isso aí minha amiga, se vc não for notoriamente branca, inscreva-se como cotista sem medo de sofrer qualquer processo por fraude. No máximo vc não será considerada como negra e eliminada somente se não tiver nota para se classificar na ampla concorrência.

    Agora umas curiosidades que tenho observado. A nota de corte dos cotistas vem sendo cerca de 3 a 5 pontos mais baixa que a da ampla concorrência (já passei em 2 concursos raspando com a nota de corte da cota rs). E que somente cerca de 50% dos candidatos convocados para a verificação da condição de negro são “aprovados” como tal, porém não é possível concluir o porquê disso já que a banca não divulga quem não foi considerado negro e quem simplesmente não compareceu à verificação. Passei nas cotas no último concurso do STJ (cespe) e compareci à entrevista de verificação. Era uma banca composta por três mulheres, duas eram negras e uma estrangeira que falava um portunhol. Assim que entrei na sala me olharam dos pés a cabeça e começaram a fazer anotações. Me fizeram duas perguntas: se eu era negro e como era minha vida sendo um homem negro. Enquanto eu respondia elas continuavam escrevendo e em alguns momentos balançaram a cabeça pra frente como se eu estivesse respondendo corretamente a pergunta kkkk (como se houvesse resposta correta). No resultado da verificação fui considerado como negro.
    Espero ter podido ao menos um pouco te tranquilizar…
    Um forte abraço!

    • Diario de Concurseiro

      14 de dezembro de 2015 at 09:57

      Olá Psi!!!

      Como sempre, seus comentários são maravilhosos!!! =D =D

      Então, quer dizer que o que importa é como “eu me vejo”. Se eu chegar e disser que eu me vejo morena, e que já, inclusive, sofri 2 vezes preconceito racial por isso, basta?

      Mas e aquelas bancas? É só pra anotar ou elas podem interferir nessa nossa auto-declaração?

      Exato… Nesse caso do Itamaraty, estão questionando essa auto-declaração então, não é? E estão eles próprios criando seus critérios. Não sei como está no edital de lá, mas a lei que regulamenta as cotas, fala na auto-declaração.

      Sabe o que me incomoda? Aquele medo da famosa arbitrariedade… Por prevenção, se tiver entrevista, no dia vou sem dar aquela escova semanal no cabelo, deixando ele “daquele jeito”, e vou tomar um solzinho… Vai que tem um doido lá que não sabe diferenciar cabelo liso de cabelo escovado e cuidado? hahuuhauhauha

      Bom, eu posso ser tudo nesse mundo, menos branca. Então, posso ficar tranquila?

      PSI, essa afirmação me preocupou: “E que somente cerca de 50% dos candidatos convocados para a verificação da condição de negro são “aprovados” como tal”. O que será que está acontecendo? o.o

      Na sua entrevista, só tiveram essas duas perguntas? Se sim, acredito que era só pra eles verificarem se não tinha nenhum “branco evidente” na fila, não?

      Me tranquilizou muito querido!!! Vou fazer minha inscrição hoje muitooo mais calma!!

      Olha, sua presença nesse blog é, deveras, enriquecedora!! Não suma não, tá?

      Muitíssimo obrigado pela sua explicação. Os textos que trouxe também são importantíssimos!!

      Grande abraço!!

      • Josiani Marques

        19 de setembro de 2016 at 10:59

        Olá. Bom dia!
        Muito bom seu comentário!
        Mas, eis que a dúvida continua!!
        Sou parda no registro de nascimento. Mas, na realidade sou de cor negra, do cabelo liso,e não tenho traços de afro descente… isso seria caso de desclassificar?
        Grande abraço!

        • Diario de Concurseiro

          19 de setembro de 2016 at 12:17

          Olá Josiani…. Na atualidade, ninguém entende quais são os critérios… No concurso que está sendo mais comentado aqui no blog, era uma banca com 3 pessoas e eles diziam se sim ou não… simples assim…
          Dá uma lida nos relatos aqui embaixo!!!

          Beijos querida!!

    • Karlo

      9 de junho de 2016 at 13:32

      Olá Psiconcurseiro, tudo bem? Fiquei bastante intrigada com qual tipo de resposta que a banca consideraria “correta”, já que também participei desse processo no STJ e infelizmente a reação da banca foi justamente o oposto e consequentemente fui reprovada. Apesar de ter inclusive em minha certidão de nascimento ” cor: parda”. Enfim, se puder me ajudar agradeço. Obrigada.

      • Diario de Concurseiro

        14 de junho de 2016 at 20:29

        Olá Karlo,

        Tudo bom? Você optou pela cota para negros E PARDOS, foi aprovada no concurso e, na hora da comissão analisar a questão da cota, você foi reprovada? Eles usaram qual fundamentação? Poderia postar aqui pra a gente?
        Isso é, sinceramente, um “inferno”, porque fica parecendo que as cotas, na realidade, é apenas para negros. Então, porque colocam negros e PARDOS?
        Dá pra nos contar com mais detalhes o que aconteceu contigo? Ai você ficou na lista geral? Você recorreu? Conta tudo!!

        Grande abraço e, obrigada desde já, pela sua ajuda nesse assunto tão polêmico.

      • Diario de Concurseiro

        15 de junho de 2016 at 10:07

        Karlo,

        Copia e cola esse seu depoimento nesse post?
        Reprovados na cota para pardos

        Beijos

        • Marco

          21 de setembro de 2016 at 19:21

          Isso é porque a cota não é para NEGROS e PARDOS e sim para NEGROS de cor preta ou parda . O movimento negro sequestrou a identidade racial parda e transformou-a em uma sub-categoria do grupo étnico-racial negro. Esta manipulação conta com a cumplicidade do IBGE que inclusive utiliza o critério de “cor ou raça” e a nomenclatura “pretos” ao invés de negros justamente pra isso.”Cor” branca, preta, parda e amarela e “raça” por causa da categoria “indígena”. Acontece que índio não é raça e sim etnia e pardo não é cor mas identidade racial ( todo aquele que descende de ao menos duas das tres matrizes ancestrais – europeia, ameríndia e africana – e possua os traços fenotípicos dessa miscigenação ). O objetivo de tudo isso é legitimar as cotas e ao mesmo tempo fazer com que elas incluam a minoria negra sem afetar os privilégios da minoria formada pela elite branca ( da alta burguesia à classe média tradicional, dependendo do concurso ). Quem paga a conta somos nós pardos, os brancos pobres e até índios urbanos ou mesmo tribais dependendo da região, pois participamos de concursos em que uma reserva de 20% , estabelecida por conta da ideia divulgada que a população negra é mais de 50% ( por que não é 50% de cota então ? ), é destinada a apenas 8% que são os realmente negros ( os que se declaram de cor preta ) ou uns poucos mais além destes, os pardos quase-negros na aparência, mas não os quase-brancos e muito menos os índio-descendentes, caboclos e mamelucos, com pouca ou nenhuma ascendência africana, que também são pardos. Além desta estratégia de implementar as ações afirmativas sem afetar privilégios da elite há o interesse de desconstruir nossa identidade nacional mestiça através da supressão da identidade racial parda.Isso ajuda a desarticular culturalemnte a resistência nacional ao predomínio do capital financeiro internacional, sem falar na desarticulação das classes populares ao se dividir o povo por raças em conceitos como elite branca X povo negro, quando na verdade a dicotomia verdadeira é homogêneos ( elite branca ) X heterogêneos ( massa negra, parda, branca e indígena ). Lembrando sempre que o Movimento Negro que levanta essas ideias racialistas é financiado fortemente por fundações estadunidenses como Ford e Rockefeller e outras ongs sionistas.

          • Diario de Concurseiro

            22 de setembro de 2016 at 12:26

            Olá Marco,

            Não precisa postar 2 vezes, ta? O seu comentário não aparece no mesmo momento porque precisa da minha aprovação. Mas sempre entro e aprovo. =D

            Beijos e excelente a sua participação aqui!!! Parabéns!!

          • Fernando

            7 de outubro de 2016 at 09:17

            A verdade é que quiseram pegar a definição de negro dos EUA como o Marco falou. Uma pessoa parda no Brasil não costuma sofrer discriminação por ser a maior parte da população, tem muitos pardos que se consideram brancos aqui. Essas mesmas pessoas nos EUA são considerados como Latinos, geralmente agregados aos Negros.
            A verdade é que um pardo no Brasil é olhado com olhos totalmente diferentes de um pardo nos EUA.
            Também acho um absurdo falarem expressamente que uma pessoa não é negra e portanto não poderá se enquadrar nas cotas, visto que a discricionariedade dada à Banca é justamente para aferir se a Autodeclaração é verdadeira ou falsa, algo que é praticamente impossível de se aferir com uma entrevista simples.
            Falar que a pessoa é branca, extrapola a competência da banca, visto que a definição de cor de pele da pessoa se da com a Autodeclaração, conforme as próprias Leis. É um absurdo isso que ocorreu com o Karlo, já que se na própria certidao de nascimento dele consta como pardo, não teria como chegarem a conclusão que a autodeclaração dele era falsa.
            Essas comissões precisam entender que a Lei não lhes dá liberdade quanto a análise da cor de pele da pessoa, apenas lhes confere a função de analisar a veracidade da autodeclaração.

  2. Gustavo

    14 de dezembro de 2015 at 09:17

    Olá,

    Sou técnico em informações geográficas e estatísticas do IBGE e também acompanho o concurso para diplomata do Itamaraty (CACD) e corroboro com o que o colega disse acima. O critério é a autodeclaração, ou seja, o que o informante diz. Assim sendo, vários candidatos de etnia caucasiana (e um com sobrenome eslavo) se declararam negros pela sua “consciência “afro-brasileira” e isso causou toda a polêmica das cotas raciais do CACD – que tem uma política de cotas no concurso há tempos antes da lei. A polêmica veio só a tona porque esses candidatos foram aprovados recentemente no último concurso e o MPF interveio.

    • Diario de Concurseiro

      14 de dezembro de 2015 at 10:01

      Olá Gustavo!!!

      Aê!!! Alguém que trabalha no IBGE pra nos dar mais uma luz!!!

      Explica mais isso de “etnia caucasiana (e um com sobrenome eslavo) se declararam negros pela sua “consciência “afro-brasileira”? =)

      Explica mais o que está acontecendo com o CACD, com palavras não-técnicas!! Hahahahahha

      Muitíssimooooo obrigado pela sua participação no nosso blog!!!! Você não sabe a importância disso!!!

      Grande abraço!!!

  3. lola

    15 de dezembro de 2015 at 16:54

    ah, respondi no tópico mas não tinha lido o comentário mais detalhado dos colegas. Que bom debate e esclarecimento!

    • Diario de Concurseiro

      17 de dezembro de 2015 at 12:46

      Legal, não é? =D

  4. Sira

    8 de março de 2016 at 17:50

    Gostei das matérias. Preciso de um colchão ortopédico mas disse que não pode ser muito duro. Quem daqui já conheceu esse que apareceu na propaganda? http://ocolchaomagnetico.com.br

  5. Ozy Vasconcelos

    5 de abril de 2016 at 20:02

    Solução para os meus problemas!!! Estava muito preocupada em relação a esse quesito, cota cor.

    • Diario de Concurseiro

      10 de abril de 2016 at 13:02

      Oi Ozy,

      Que bom que encontrou sua solução aqui no blog!!

      Seja bem vindo!!

  6. Rosimeri

    6 de abril de 2016 at 22:55

    Prezados, boa noite! Estou exatamente estudando sobre os aspectos do princípio da igualdade e retornou a minha angústia!! Afinal, são 20% das vagas e posso dizer que é muita vaga!! Implantaram bem tarde as cotas nas universidades (e se fosse social, também entraria!! Deus sabe!!) e não pude aproveitar. Agora em relação ao concurso, estou dentro! Obrigada pelos esclarecimentos! Passei a gostar mais do meu nariz!! kkkk

    • Diario de Concurseiro

      10 de abril de 2016 at 13:03

      Ola Rosimeri,

      Que bom que podemos ajudar!!!

      Bem vinda, viu?

      Beijos!!

  7. concurseira

    11 de abril de 2016 at 23:05

    Nossa, vaguei muito pelo google para encontrar algum blog, alguma luz sobre esse assunto, uma opinião mais informal, que não fosse tão técnica!
    Sou parda (como a foto da atriz debora nascimento) sempre me considerei parda,cabelos crespos,já sofri preconceito não relacionado a cor mas ao meu cabelo, principalmente na adolescência, mas nunca entrei em nada como cotista pq na minha época não existia isso, vou prestar concurso e coloquei a opção p cota e apesar de ter certeza da minha cor, fiquei com medo de não conseguir por esse assunto ser tão polêmico e esse negócio de entrevista com câmera da um certo pânico!

    beijos, amei o blog!

    • Diario de Concurseiro

      12 de abril de 2016 at 14:02

      Oi concurseira!!

      Que bom que todos os seguidores, com suas opiniões, conseguiram te ajudar nessa questão!!

      E seja muito bem vinda ao blog!! Ativa as notificações lá no facebook, que sempre temos novos temas, tá? E indica pra seus amigos concurseiros… =D

  8. Carolina M

    11 de junho de 2016 at 20:07

    olá! Dc
    na minha opinião oque está acontecendo é o seguinte: Os pardos estão sendo reprovados em massa pelas bancas examinadoras. Não adianta a lei prever cotas para pardos se os pardos não são aprovados pelas bancas.Eu acabo de sair de uma banca examinadora indignada, pois sou parda e fui considerada não sei oque pela banca. Segunda terei mais respostas sobre isso. Se vc é pardo e na banca tiver pessoas mais escuras que vc, eles te reprovam sem dó, sem pensar que vc passou por um processo seletivo e no meu caso tinha avaliação psicológica também.Eu falei na banca que sempre que existir a condição de pardo eu vou me inscrever e que já sofri preconceito pela cor quando criança.É um absurdo tamanha subjetividade num processo tão sério como esse, tipo vc passa muito tempo estudando pra alguém te achar meio clarinho e te reprovar.Nunca participei de uma banca afrodescendente Cespe, mas não acho que seja diferente pelo que pesquisei nos perfis dos aprovados por cotas e os reprovados também. Obs: eu sou da cor da juliana paes, com traços indígenas.Nunca pensei de verdade que seria reprovada assim, visto que minha mãe é parda e meu pai é preto. O pior é que no momento eu não estou em condições de pagar um advogado para um processo que eu nem sei se terá sucesso.Enfim, é triste oque está acontecendo, eu passei a noite chorando e pensando sobre isso, porque eu tenho chances claras no Inss também. Fica aqui o meu apoio a todos os pardos que passaram por essa situação de constrangimento ou que tem essa dúvida de como é essa avaliação fenótipica de um pardo.Até hoje não entendi também.

    um beijo =]

    • Diario de Concurseiro

      14 de junho de 2016 at 20:35

      Oi Carolina,

      Nossa, sinto muitíssimo o que está acontecendo contigo e com várias outras pessoas… Vou fazer um post pra ver se conseguimos nos ajudar…. Acompanha aqui o blog, tá?

      Beijos

    • Diario de Concurseiro

      15 de junho de 2016 at 10:06

      Carolina,

      Copia e cola o seu depoimento nesse post?
      Reprovados na cota para pardos

      Beijos

    • lucas martins da silva

      17 de junho de 2016 at 20:36

      Meu pai , minha vo, minha bisavô e pardo com um cor muito morena minha pele e um pouco mais clara trabalhei com recenseador no IBGE respondi o questionário pardo mas no exercito e no mte fui considerado pardo vou tentar usar a cota se me reprovarem eu entro na justiça porque como uma comissão de 3 pessoas possam me negar contrariando a decisão de outro órgão

      • Diario de Concurseiro

        17 de junho de 2016 at 23:02

        Pois é Lucas… Infelizmente, todos corremos esse risco.. E é o que vem acontecendo…

    • Gabriel

      5 de julho de 2016 at 00:51

      Carolina ao invés de chorar devia ter estudado mais para passar em ampla concorrência quis o lado mais fácil, se ferrou ….. só lamento

    • Marco

      21 de setembro de 2016 at 18:40

      Não sei se vc recebe os avisos de todos os comentários ou só de respostas diretas ao seu ( ou nenhum dos dois ) mas deixo aqui o que postei pra ver se ajuda, deixando claro desde já que pardo não é negro e tb que pardo é qualquer pessoa que descenda de ao menos duas das tres ancestralidades matriciais do Brasil ( brancos, ameríndios e africanos ) e possua os traços fenotípicos dessa mistura ( geneticamente todos os brasileiros são mestiços dessas ancestralidades, sejam eles brancos, negros, pardos e mesmo muitos indígenas ).O Movimento Negro, que é financiado por agências e fundações norte americanas, adotou a estratégia de sequestrar a identidade parda da maioria da população ( ainda que boa parte ainda ñ se afirme assim por conta da ideologia do branqueamento social ) e fazer dela uma sub-categoria de negro, ou seja, pardos segundo os ativistas e acadêmicos financiados com bolsas da Fundação Ford são, junto com os “pretos”, parte da população negra. O IBGE não define assim, mas ele colabora com a manipulação na medida em que estabelece essa nomenclatura acintosa ( pretos ) e não se manifesta sobre divergências cada vez mais acentuadas na sociedade. O objetivo é inflar as estatísticas que dão conta de uma suposta maioria negra na sociedade brasileira que por vez seria excluída ( o que neste ponto é verdadeiro ) das oportunidades sociais. Assim ocorrem manipulações onde se diz que a população negra é 52% ( pretos e pardos ) mas só 5% dos estudantes universitários ( daí só contam os pretos ). Isto ajuda a legitimar as cotas. Outra coisa importante é que esta manipulação permite estabelecer um percentual de reserva de vagas em concursos públicos que corresponde a meio caminho entre os “pretos” ( 8%) e a soma de pretos e pardos ( 52%) que é a cota de 20%. Nessa cota os pardos sendo mencionados como uma sub-categoria de cor da população negra entram pra legitimar os 20% mas nem todos serão aceitos nela. Trata-se de uma clara intenção de incluir uma minoria realmente em desvantagem por conta de processos sociais do passado e racismo ainda vigente, porém em detrimento da maioria também socialmente desfavorecida ( pardos, índios e brancos pobres ) ao passo que se vê preservado os privilégios sociais da outra minoria, a elite branca. Vou deixar um link de uma proposta legislativa que postei no site do senado pra caso quiser ler e apoiar http://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=53165

  9. Marcela Farias

    23 de junho de 2016 at 10:59

    Pessoal por favor me deem uma luz quanto a essa foto que está sendo pedida!!!Pelo que vi temos que tirar datada, mas é em pé ou sentada, alguém que já tirou pode informar?Penso que seja em pé,já que eles querem que os braços estejam expostos não é??!E quanto á declaração,depois de imprimir e assinar, temos que fotografar para enviar não é isso????Por favor quem já tirou essa foto e fez o procedimento esclareça aqui pra gente!!!Obrigada.

  10. TAMIRES DE SOUZA SILVA

    26 de junho de 2016 at 14:44

    Olá, desde já obrigada pelos esclarecimentos, eu sou parda, cabelos pretos, olhos cast. escuros, tenho bizavó preto, avó preto e pai preto, tenho as declarações de raças deles em suas antigas CTPS. Todas as pessoas e eu mesma me vejo como parda mas tenho um medo muito grande do julgamento dessa banca, eu enviarei no ultimo dia minha declaração de raça com a foto para a cespe/concurso INSS.
    Assim, eu estudei por 2 anos só para esse concurso e acharei uma imensa injustiça se eles me desclassificarem porque não são “tão negra”. enfim, mandarei quando puder o resultado e a avaliação deles sobre a minha declaração de raça. beijos

  11. Fabricio

    2 de julho de 2016 at 12:52

    Tmb estou aguardando o resultado da minha avaliação. Passei no ibge (nível médio). Tudo muito subjetivo. Não sou negro. Sou pardo. Não sei bem como fazer um bom recurso, caso aconteça indeferimento. Vamos nos ajudar 😉

  12. Ailton

    2 de julho de 2016 at 19:51

    Eu fui reprovado como pardo no concurso do IFAP, nem vaga de cota tinha, só concorri pq me declaro sempre assim, mas se aparecer mais uma vaga vou brigar por ela, vou recorrer na justiça.

    • Diario de Concurseiro

      3 de julho de 2016 at 11:47

      Ailton, poderia nos contar como foi o exame de cotas? Qual fundamento eles utilizaram pra reprovar?

      • Ailton

        3 de julho de 2016 at 23:22

        Seguinte concurseiro, o tal critério de avaliação foi a característica fenotípica,nos candidatos ficamos esperando em uma sala,ai apareceu um funcionário e apresentou 3 pessoas que iam fazer parte da banca, perguntaram se alguém tinha algo que impedisse que algum deles participasse da banca, ninguém se opôs, em seguida foi chamado de uma aum para outra sala, onde la de frente para a banca e segurando um papel tiravam uma foto, e só. Depois saiu o resultado, fui reporvado, fiz recurso e nada.

        • Diario de Concurseiro

          5 de julho de 2016 at 14:34

          Mas não teve fundamentação da sua reprovação? Uma reprovação subjetiva sem fundamentação??? Que loucura!!!
          Quando foi isso Ailton? E você entrou com processo judicial ou achou que não valia a pena?

          • Ailton

            5 de julho de 2016 at 18:32

            Amigo, só tirei a foto e saí, nada mais , depois eles publicaram uma lista de quem tinha sido aprovado, logo fui reprovado então,pois nao estava nela, não recebi nada de nada, só essa lista, não entrei na justiça por não ter vaga de cota, só concorri pq é assim que sempre me declarei.

  13. Ailton

    5 de julho de 2016 at 18:36

    Ahhh sim,isso foi no dia 21/05/2016, agorinha, concurso IFAP técnico administrativo.Como não teve vaga de cota, eu não entrei na justiça, pelo menos sei que não foi unanimidade da banca me exclui do concurso, pois eles teriam eliminado e ainda responde processo na PF.

    • Logan

      28 de julho de 2016 at 23:05

      Ailton, mas vc tem pai ou mãe negro?

      • Ailton

        2 de agosto de 2016 at 11:38

        Sim, meus pais também são pardos, só que dos meus irmãs sou um dos que tem a pele mais clara, os outros são bem morenos.

  14. beatris

    19 de julho de 2016 at 22:44

    fui reprovada nas cotas do inss. Eu fiz 57 pontos. será q serei eliminada do concurso?? ou vou concorrer na ampla concorrência??? se eu for eliminada nunca mais vou se considera parda. Sei lá o que serei, pois não sou branca e nem negra. ##triste:(

  15. Georgia

    20 de julho de 2016 at 13:20

    Olha já virei essa internet atrás da definição de afrodescendente segundo ibge, vou prestar concurso daqui uns meses e estou super na dúvida se me inscreve para as cotas. Tenho cabelos crespos (atualmente não uso ao natural), pele parda como a da atriz Débora Nascimento, mas essas bancas estão tão minunciosas que estou preferindo não arriscar. O problema é ser eliminado do concurso e não apenas das cotas raciais. Sempre me declarei parda e qualquer um que olhe pra mim pode ver que não sou branca! É isso aí, na dúvida não vou arriscar…Imagina perder todo o esforço de ter estudado pra reprovar numa banca fdp.

  16. Lessandra Barros

    3 de agosto de 2016 at 19:49

    Boa noite.

    A minha maior dúvida acerca do assunto é: se houver indeferimento a minha declaração é considerada falsa ou passo a concorrer somente na ampla concorrencia?

    E afinal quando uma declaração é considerada falsa? Já que há uma subjetividade grande, qual o poder que uma comissão avaliadora tem de declarar falsa?
    O IBGE entrevista por amostragem. E se até hoje não fui entrevistada como minha cor constará no ibge?

    Já me disseram que não é avaliada somente a cor da pele, mas também os traços. O que define traços de negros? nariz, boca, olhos, cabelo?

    Gente.. é dúvida demais.. a lei é sucinta e deixa lacunas enormes.

    • Ailton

      5 de agosto de 2016 at 17:02

      Seguinte, na avaliação presencial do concurso do IFAP que fiz em Maio desse ano dizia que a pessoa séria excluída do concurso e responderia processo criminal se constatada autodeclaração falsa, só que a declaração falsa é qdo a banca por unanimidade chega a conclusão de que vc não é NEGRO/PARDO, fui reprovado nessa avaliação, porém nao foi por unanimidade, assim continuo no classificação geral, mas vários advogados ja disseram que é só entrar na justiça que ganha a causa.

      • Amanda

        15 de setembro de 2016 at 22:45

        Tem como eu ver uma foto sua para ter noção?
        Veja as minhas. Sou parda, para as pessoas?
        Pra mim, eu sou. Sempre me declarei parda.

        • Diario de Concurseiro

          16 de setembro de 2016 at 12:03

          Olha, não sou especialista em IBGE (rss), mas pelas pessoas que eu vi sendo excluídas, acredito que você não se adequaria no conceito de parda deles… ao que parece, eles nem estão vendo a questão de descendentes…

          • Amanda

            16 de setembro de 2016 at 12:52

            Entendo…
            Mas para o concurso que estou esperando passar é o TCE PR, que fica claro “Afrodescendentes”, e não declaração de cor…
            Aliás, fica bem confuso, mas eles usam bastante a palavra “afrodescendentes”.
            Eu, tendo bisavô negro, não vejo como não ser afrodescendente, rs

          • Diario de Concurseiro

            16 de setembro de 2016 at 15:11

            Pois é Amanda… olha nos comentários os casos do pessoal que foi reprovado… é simplesmente UM ABSURDO!!!!

          • Amanda

            16 de setembro de 2016 at 15:44

            Minhas box brais estão encomendadas. Vamos ver o que acontece, rs.

          • Amanda

            16 de setembro de 2016 at 12:53

            E olha… Minha região é interior de Santa Catarina. Meus vizinhos na infância falavam alemão e 50% da minha turma tinha olhos claros.
            Sempre fui o modelo de parda, nas aulas de geografia.. rs
            Me marcou muito.

          • Diario de Concurseiro

            16 de setembro de 2016 at 15:11

            Imagino…rsss

          • Amanda

            16 de setembro de 2016 at 13:00

            E outra coisa… Se o FHC, Camila Pitanga e Hulk são pardos… eu não sou?
            Ué. haha

          • Diario de Concurseiro

            16 de setembro de 2016 at 15:12

            Só a “banca” que diz… Sinceramente, acho que só pretos (negros = pardos e pretos) têm vez nessas cotas aí…

  17. Lessandra Barros

    3 de agosto de 2016 at 20:29

    Boa noite.

    A minha maior dúvida acerca do assunto é: se houver indeferimento a minha declaração é considerada falsa ou passo a concorrer somente na ampla concorrencia?

    afinal quando uma declaração é considerada falsa? Já que há uma subjetividade grande, qual o poder que uma comissão avaliadora tem de declarar falsa?

    O IBGE entrevista por amostragem. E se até hoje não fui entrevistada como minha cor constará no ibge?

    Já me disseram que não é avaliada somente a cor da pele, mas também os traços. O que define traços de negros? nariz, boca, olhos, cabelo?

    Gente.. é dúvida demais.. a lei é sucinta e deixa lacunas enormes.

    OBS: desculpe postar duplicadamente, mas não marquei a caixa de diálogo para aviso sobre o comentário.

  18. DOUGLAS CARDOSO

    8 de agosto de 2016 at 02:38

    Em resumo não há criterios objetivos.

  19. Sarah Sousa

    1 de setembro de 2016 at 17:16

    Boa tarde!

    Estou em um momento aflito também, e se poderem me ajudar.
    Tenho a pele clara, porém olhos negros e cabelo negro. Possuo descendentes negros, indígenas (avós e bisavós) e tmb brancos (avós e bisavós).
    Eu posso me autodeclarar como parda?

    Obrigada, estou prestes a fazer inscrições nos vestibulares.

  20. Alexandrina Oliveira

    8 de setembro de 2016 at 09:52

    Exatamente a minha mesmíssima dúvida, estou para me inscrever em dois concursos e os mesmos tem vagas para cotas. Eu passei a minha vida inteira me autodeclarando parda antes mesmos de sequer pensarmos na existência de cotas, mas como não basta agora somente sua autodeclaração,há uma comissão que irá verificar se você é ou não negro/pardo.

    Cito o que veio no edital:

    9.1. Podem concorrer à reserva de vagas para pessoas negras, constante do Quadro Resumo – Anexo I deste Edital, os candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, considerando o disposto no Artigo 2º da Lei nº 12.990/2014, de 09/06/2014, publicada no DOU de 10/06/2014.

    9.8. O candidato que concorre à reserva de vagas para pessoas negras, cujo nome conste na lista do resultado preliminar final, será avaliado por uma Comissão Especial, conforme disposto na Orientação Normativa n° 3, de 01/08/2016, publicada no DOU de 02/08/2016. Referida Comissão emitirá parecer sobre a veracidade ou não do quesito cor assinalada no Termo de Autodeclaração, considerando, tão somente, os aspectos fenótipos do candidato, os quais serão verificados, obrigatoriamente, com a presença do candidato, de acordo com o parágrafo 1º, Artigo 2º da citada Orientação Normativa.

    9.11. De acordo com o parágrafo único do Artigo 2º da Lei n°12.990/2014 e com o parágrafo 3º do Artigo 2º da Orientação Normativa n°3/2016, caso a Comissão Especial não certifique a veracidade da Autodeclaração, o candidato será eliminado do concurso. O mesmo acontecerá com o candidato que em sendo convocado não se apresentar à mencionada Comissão Especial, no dia, horário e local pré-estabelecidos.

    Enfim, meu medo é chegar lá na frente da comissão de avaliação e eles acharem que eu sou branca,principalmente porque alisei e clareei o cabelo. Eu queria entender exatamente qual o critério utilizado. A vida inteira fui tratada como parda, sempre me autodeclarei parda e sinceramente não gostaria de ter uma surpresa de uma comissão me considerar banca, já que nunca fui tratada como branca.

    E as pessoas que eu pergunto ninguém sabe responder com certeza.

  21. RICARDO ROGER

    13 de setembro de 2016 at 08:30

    No atual concurso da Anvisa cita cotas apenas para candidatos negros.

    • Diario de Concurseiro

      13 de setembro de 2016 at 08:44

      Negros são pretos e pardos…

  22. Amanda

    15 de setembro de 2016 at 12:53

    Sofro com a mesma coisa… Me inscrevi em um concurso como cotista, pois me considero parda. Nasci e cresci no interior de Santa Catarina, cidade com imigrantes italianos, alemães e poloneses, e sempre fui a pretinha da minha sala. Já disseram que eu tinha pé na senzala e coisas do tipo. No entanto, por meu cabelo ser liso, existe quem não me considere parda. Mas também não têm coragem de dizer que sou branca. E agora?
    Ah, e outra coisa. Também sempre soube que meu bisavô (o avô de meu pai) era negro, apesar de na certidão de óbito dele constar ‘pele branca’. Então preciso ir atrás de mais documentação para ter provas documentais que ele era, de fato, negro.
    Estou desesperada, pois fui bem neste último concurso e sei que podem me chamar. Vou acompanhar os comentários. Obrigada por levantar a questão, bom saber que mais pessoas passam pelo que eu passo.

    • Amanda

      15 de setembro de 2016 at 12:55

      E, se possível, pode visitar minha galeria e dar um parecer pessoal sobre eu ser parda? hahaha
      Não estou ficando louca, não. Sempre fui morena de pele, no meio de tantos alemães…

      • Diario de Concurseiro

        15 de setembro de 2016 at 14:52

        Olá Amanda,

        Se quiser, deixa o link do seu perfil do seu facebook aqui, que o pessoal dá uma olhadinha e opina, tá? Lembrando que não é nada oficial. Somos um bando de concurseiros mergulhados no mesmo oceano de dúvidas, medos, acertos e vitórias!

        Beijos querida!!

        • Amanda

          15 de setembro de 2016 at 22:36

          Meu facebook é este:
          https://www.facebook.com/amandapimentas

          • Ailton

            16 de setembro de 2016 at 13:25

            Olá, meu face é Ailton Mascarenhas, minha página tem uma foto de por do Sol ao fundo.

          • Savio Luiz

            19 de setembro de 2016 at 16:10

            Olha amanda, na minha opinião, sou mineiro e já fui muito em SC, você não é parda, tem traços de pessoas brancas/europeias(típico de SC). Em SC você pode até ser considerada por alguns parda, pelo fato de não ser loira e pela maioria ser branca no estado. Mas no RJ ou no nordeste vc é branca. Ou qualquer coisa menos negra(raça).

          • Amanda

            21 de setembro de 2016 at 16:02

            Não sei se você leu tudo, eu apenas NASCI em SC.
            Minha mãe é mineira, de Cataguases/MG.

            Meu pai é gaúcho, de Pelotas/RS. Meu avô, Nero Silva, era preto. E meu pai é tão pardo que o sobrenome dele é “Silva da Silva”. rs

            De SC só tenho o nascimento, mesmo.

  23. Luciana

    16 de setembro de 2016 at 17:57

    É só vc olhar sua certidão de nascimento.La duz a sua cor.A minha diz Parda.

    • Diario de Concurseiro

      16 de setembro de 2016 at 18:21

      Eles nem olham isso Luciana… A minha tem um traço… Tem gente que é pardo e vem escrito branco… Isso não é legado em consideração não…

      • Amanda

        16 de setembro de 2016 at 23:06

        Minha certidão não diz nada. Nasci em 1992. O meu e dos meu irmãos mais novos também não tem nada. Minha irmã é branca e meu irmão pardo, da mesma cor que eu. Quem tem irmão mais claro sabe bem a diferença e o que é ser pardo…

        • Ailton

          17 de setembro de 2016 at 08:52

          Olá, se seu irmão(ã) é pardo vc é parda também, o fato de ele ou ela ter a pele branca nao quer dizer que eles sejam brancos, são pardos tb, pq para mim quem é branco é que é descendente de europeu, que não se misturou ainda, são pessoa diferentes pode observar, descendentes de alemães, italianos, etc.

          • Diario de Concurseiro

            17 de setembro de 2016 at 11:12

            Que, vale salientar, são pouquíssimos aqui no Brasil… Ou seja, a grande maioria deveria então ter acesso às cotas?

        • Amanda

          21 de setembro de 2016 at 14:05

          Errado. Genotípicamente, minha irmã branca é parda.
          Fenotipicamente, que é o que conta para os concursos, ela não é. Ela tem pele branca. O que conta é o Fenótipo (aparência).

          • Marco

            21 de setembro de 2016 at 17:40

            Não pode haver irmãos com identidades raciais diferentes. Pardo não é cor, pardo é identidade racial. Como essa identidade se constroe ? Combinando ascendência com fenótipo. Pardo é quem descende ao menos duas das matrizes raciais brasileiras ( brancos európidas, ameríndios e africanos ) e possui os sinais diacríticos dessa mistura ancestral ( fenótipo ) que não se resume somente a cor da pele. Provavelmente sua irmã tem traços de parda ainda que a cor da pele seja mais clara.

  24. MARIO SERGIO

    19 de setembro de 2016 at 13:19

    Gente,tô chegando no site agora por conta dessa questão intrigante das cotas, que mesmo a lei dizendo claramente (olha o Trocadilho rs) negros e pardos, tem sido feito praticamente por livre discricionariedade das bancas. Desde minha infância, como em meus círculos sociais, nunca me vi senão como pardo, ou amarelo, como alguns me chamam. Ao ver que algo que vc deu como certo por toda sua vida ser colocado em dúvida, justamente quando vc tem a oportunidade de se beneficiar, por conta de lei, é realmente assustador. Farei em maio o concurso do TRE PE, mas confesso estar preocupado, porque se tiver de entrar na justiça, já que moro na em Camaçari, na Bahia, será muito complicado.

    Vou tentar deixar uma foto atual aqui pra ver o que vcs que já têm maior conhecimento acham.

  25. MARIO SERGIO

    19 de setembro de 2016 at 13:24

    Meu face é este aí. Deixei algumas fotos públicas para vcs poderem me ajudar nisso. Seria legal algumas opiniões sobre.

    https://www.facebook.com/mario.sergio.98096

    • Ingrid

      3 de outubro de 2016 at 09:26

      Olá,
      O Sistema de cotas é injusto por não definir o que está sendo avaliado de fato na pessoa
      Eu me considero parda, não sou ¨”branca e nem amarela”, já tive inscrição indeferida por envio de foto por não ser considerada parda.
      Atualmente tenho dúvida se me inscrevo pela cota, a falta de critério objetivo torna o certame mais duvidoso.
      Lamentavelmente temos que nos submetermos a critério subjetivo da banca organizadora, em virtude da lacuna deixada pelos legisladores.
      Afinal quem é cotista? R: Sou eu e você, e todos nós juntos que sabemos não sermos “brancos”.
      Qual definição está sendo utilizada, definição jurídica? definição biológica? ou autodeclaração?

  26. Amanda

    21 de setembro de 2016 at 16:07

    De SC eu não tenho nadinha, nada, zero.
    Engraçado como as pessoas conseguem ver algo que não existe, rs.

  27. Marco

    21 de setembro de 2016 at 17:44

    Bom dia, essa questão está começando a gerar polêmicas e isso é bom para desmascarar a fraude implementada pelo Movimento Negro quanta a questão da manipulação das categorias étnico-raciais do censo do IBGE.

  28. Marco

    21 de setembro de 2016 at 18:05

    Continuando… o referido movimento, que é financiado por agências e fundações norte americanas, adotou a estratégia de sequestrar a identidade parda da maioria da população ( ainda que boa parte ainda ñ se afirme assim por conta da ideologia do branqueamento social ) e fazer dela uma sub-categoria de negro, ou seja, pardos segundo os ativistas e acadêmicos financiados com bolsas da Fundação Ford são, junto com os “pretos”, parte da população negra. O IBGE não define assim, mas ele colabora com a manipulação na medida em que estabelece essa nomenclatura acintosa ( pretos ) e não se manifesta sobre divergências cada vez mais acentuadas na sociedade. O objetivo é inflar as estatísticas que dão conta de uma suposta maioria negra na sociedade brasileira que por vez seria excluída ( o que neste ponto é verdadeiro ) das oportunidades sociais. Assim ocorrem manipulações onde se diz que a população negra é 52% ( pretos e pardos ) mas só 5% dos estudantes universitários ( daí só contam os pretos ). Isto ajuda a legitimar as cotas. Outra coisa importante é que esta manipulação permite estabelecer um percentual de reserva de vagas em concursos públicos que corresponde a meio caminho entre os “pretos” ( 8%) e a soma de pretos e pardos ( 52%) que é a cota de 20%. Nessa cota os pardos sendo mencionados como uma sub-categoria de cor da população negra entram pra legitimar os 20% mas nem todos serão aceitos nela. Trata-se de uma clara intenção de incluir uma minoria realmente em desvantagem por conta de processos sociais do passado e racismo ainda vigente, porém em detrimento da maioria também socialmente desfavorecida ( pardos, índios e brancos pobres ) ao passo que se vê preservado os privilégios sociais da outra minoria, a elite branca. Vou deixar um link de umahttp://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=53165 ideia legislativa que postei no site do senado para quem quiser apoiar.

  29. Psiconcurseiro

    24 de setembro de 2016 at 14:58

    Olá meus amigos concurseiros.
    Vejo que essa questão das cotas vem causando demasiado stress. Já detalhei aqui uma experiência que tive e agora, com o objetivo de tentar focá-los, vou tecer breve opinião e sugestão. Partindo do ponto de que a intenção da lei de cotas é garantir que ingressarão pessoas negras e pardas (pele escura) no serviço público, pouco importa, a princípio, a cor descrita em documentos ou dos ascendentes. Como já bem disseram alguns amigos, o que importa é o fenótipo (cor e traços de negros ou pardos). Essas comissões procuram aprovar gente com essas características para que VEJAMOS pessoas negras atuando no serviço público na mesma proporção que as brancas, conforme objetivo da lei. Essas comissões são muito subjetivas, mas não há como não serem, uma vez que caso elencassem critérios objetivos de traços e cor da pele poderiam incorrer em racismo ao determinar/delimitar o que é ser negro. Daí também a imprescindibilidade da autodeclaração.

    Agora a sugestão: em nossa rotina de estudos nada nos atrapalha mais do que mal estar psicológico, pois atinge em cheio nossa principal “ferramenta”, o cérebro. Dessa forma, sejam sinceros consigo próprios e se autoavaliem. Pessoas com a cor da sua pele são minoria em lugares abastados? Alguém já se incomodou com sua presença, se julgou superior, colocou apelidos por causa de cor/aparência? Claro que respostas afirmativas a essas perguntas não garantem que vc seja considerado negro, mas afirmo, com grandes chances de acerto, que se vc tiver a cor da maioria dos juízes ou dos médicos, por exemplo, não será considerado negro. Atenção! Acreditem amigos, se vc não for notoriamente branco, vc não será desclassificado por fraude, talvez somente não será considerado negro e concorrerá na ampla concorrência, pois essa subjetividade por si só garante uma grande margem de dúvidas sobre quem é ou não negro.

    Pessoas vencedoras têm em comum a crença de que elas próprias são responsáveis pelos seus sucessos e fracassos. Assim, mais importante do que ser considerado negro ou não, é adquirir e reter conhecimento para alcançar notas competitivas e alcançarmos o cargo almejado, independentemente de cotas.
    Tenham foco.
    Bons estudos!
    Um abraço especial pra minha amiga Dczinha. :)

    • Diario de Concurseiro

      25 de setembro de 2016 at 10:50

      Ai Psi!!!! Saudades de você por aqui!!!! s2
      Já viu nosso IG??? @diariodeconcurseiroblog
      Abraço grandeeeee!!!

  30. Amanda

    26 de setembro de 2016 at 12:51

    Procurem por Rachel Dolezal.
    O que acham?

    • Alexandrina Oliveira

      4 de outubro de 2016 at 08:42

      Pois é Amanda eu vi esse caso da Rachel Dolezal. Surpreendente o que um cabelo e um bronzeado mudam a pessoa, eu fiz um teste com umas amigas que não me conhecem pessoalmente mandei minha foto de hoje de cabelo alisado e clareado e minha foto de alguns anos atrás com cabelo natural cacheado e preto todas sem exceção me identificaram como parda na minha foto com cabelos naturais com total chance de entrar pelas cotas, mas disseram que eu não entraria como estou hoje com cabelo alisado e claro e com mechas loiras. Enfim, levo a crer que eles considerem pardos aqueles que realmente tenham as características mais marcantes cabelo afro, com tranças, cachos, de cor escura, nariz largo, lábios grossos. Sei lá me parece que vamos ficar diante um comitê de “pureza”. Será que eles usam os mesmos métodos que os nazistas? Mas é como eu li em um comentário ali a cima, eles aprovam as pessoas que tem as peles mais escuras, independente dos outros também serem pardos.

  31. jéssica conceição

    4 de outubro de 2016 at 14:08

    olá guerreiros(as)!Gente para o IBGE negros= pretos e pardos,portanto se no edital estiver escrito cotas para negros o pardo pode concorrer bem diferente do edital delimitar cotas para pretos como já vi em alguns editais por aí!As bancas examinadoras avaliam os traços negróides ( aconselho que quem usa processo químico e escova no cabelo não o faça no dia da entrevista vá com o cabelo natural),situações de racismo ou injúria racial(leiam e aprendam sobre isso são situações,para o pardo,mais subjetivas do que para os pretos), entre outros ,porém o que tenho visto é que a sua origem também é levada em conta,por exemplo:ter estudado em escola pública,ter sido pobre também é levado em conta.

  32. Alexandrina Oliveira

    4 de outubro de 2016 at 15:26

    Gente esse vídeo do youtube demostra bem o dilema de ser pardo. O vídeo se chama “BRANCO DEMAIS PRA SER PRETO, PRETO DEMAIS PRA SER BRANCO” https://www.youtube.com/watch?v=KcFyK-knEko

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